O post não é uma ode à dolce vita. Nem sei exatamente se é longevidade que as pessoas buscam tentando ter hábitos "extra saudáveis" de vida. Hábitos às vezes radicais, que necessitam uma logística complicada, tanto dos casais, como dos filhos, dos pediatras, da escola...
Li hoje uma reportagem da jornalista Iara Biderman sobre um estudo, o Longevity Project, da Universidade da Califórnia - o mais longo estudo sobre longevidade já realizado, que iniciou em 1921 (90 anos atrás).
O estudo mostra que ter hábitos vegetarianos ou com muitos vegetais, dietas especiais, esportes, tranquilidade, estar sempre sorrindo, entre outros...não leva à longevidade.
Leva, evidentemente, a uma qualidade de vida, com mais saúde (menos doenças crônicas e remédios). Mas realmente não foi achada relação entre hábitos alimentares, saúde plena e vida mais longa, por exemplo.
Uma coisa que julguei muito interessante: a característica predominante na infância dos que vivem mais tempo com saúde foi o senso de responsabilidade. São crianças que, quando adultos, tem mais cuidados consigo (não radicalismos) e evitam comportamentos de risco. De acordo com a psicóloga Leslie Martin, essa personalidade não significa vida "certinha" sem graça. "Os registros mostram que foram pessoas criativas, intelectualmente ativas e que construíram carreiras e redes de relacionamento muito interessantes."
Ou seja, não foram ortoréxicas ou viciadas em esporte, não precisaram fazer meditação transcendental no Tibete, quando adultas comeram de tudo um pouco (mesmo não sendo orgânico), bebiam moderadamente e socialmente se tinham vontade, não comiam alimentos com pré e próbióticos fervorosamente, ração humana e leite só de soja. Talvez deram-se ao luxo de conseguir acordar e ficar sem fazer nada por horas e não precisaram tomar toneladas de fórmulas anti-oxidantes para atingir a longevidade.
O estudo mostra também outros mitos quebrados: otimismo não traz longevidade (preocupação moderada sim), divórcio reduz a expectativa de vida do homem (e não das mulheres), manter-se produtivo por toda a vida faz viver mais tempo (e não trabalhar pouco e se aposentar cedo) e que as experiências traumáticas durante a vida fazem as pessoas superarem dificuldades, tornarem-se mais fortes e viverem mais tempo.
Li hoje uma reportagem da jornalista Iara Biderman sobre um estudo, o Longevity Project, da Universidade da Califórnia - o mais longo estudo sobre longevidade já realizado, que iniciou em 1921 (90 anos atrás).
O estudo mostra que ter hábitos vegetarianos ou com muitos vegetais, dietas especiais, esportes, tranquilidade, estar sempre sorrindo, entre outros...não leva à longevidade.
Leva, evidentemente, a uma qualidade de vida, com mais saúde (menos doenças crônicas e remédios). Mas realmente não foi achada relação entre hábitos alimentares, saúde plena e vida mais longa, por exemplo.
Uma coisa que julguei muito interessante: a característica predominante na infância dos que vivem mais tempo com saúde foi o senso de responsabilidade. São crianças que, quando adultos, tem mais cuidados consigo (não radicalismos) e evitam comportamentos de risco. De acordo com a psicóloga Leslie Martin, essa personalidade não significa vida "certinha" sem graça. "Os registros mostram que foram pessoas criativas, intelectualmente ativas e que construíram carreiras e redes de relacionamento muito interessantes."
Ou seja, não foram ortoréxicas ou viciadas em esporte, não precisaram fazer meditação transcendental no Tibete, quando adultas comeram de tudo um pouco (mesmo não sendo orgânico), bebiam moderadamente e socialmente se tinham vontade, não comiam alimentos com pré e próbióticos fervorosamente, ração humana e leite só de soja. Talvez deram-se ao luxo de conseguir acordar e ficar sem fazer nada por horas e não precisaram tomar toneladas de fórmulas anti-oxidantes para atingir a longevidade.
O estudo mostra também outros mitos quebrados: otimismo não traz longevidade (preocupação moderada sim), divórcio reduz a expectativa de vida do homem (e não das mulheres), manter-se produtivo por toda a vida faz viver mais tempo (e não trabalhar pouco e se aposentar cedo) e que as experiências traumáticas durante a vida fazem as pessoas superarem dificuldades, tornarem-se mais fortes e viverem mais tempo.
É claro que se a gente abusar de tudo o que gosta não vai dar certo... |
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De acordo com normas do Conselho Federal de Medicina, determinadas orientações só podem ser feitas após consulta médica ou avaliação/seguimento - portanto não posso responder perguntas detalhadas e individualizadas neste canal.
Obrigado