"Álcool Gel não ajudou muito" - Postado por Jairo Len

Uma notícia me chamou atenção - peço a sua atenção para nunca duvidar da eficácia do álcool gel:
"Desinfetar mãos com álcool gel foi pouco eficiente contra nova gripe - 12 de 100 que limparam mãos com produto foram contaminados pelo H1N1. Em grupo que não usou desinfetante, 15 de cada 100 contraíram o vírus."
Um estudo norte americano mostrou que o álcool gel (intensamente usado e divulgado no ano passado) não foi muito eficaz na proteção contra o H1N1...
Isso mostra, única e exclusivamente, que para se evitar doenças importantes que se espalham por secreções do trato respiratório superior (espirros, tosse...) não basta neurotizar e ficar passando álcool gel o tempo todo.
Então, o que previne? É muito mais importante ficar em repouso, longe dos outros, quando está doente... Crianças com febre passam doenças para os outros, independente do álcool gel. Piscinas de natação em academias são excelentes meios de cultura para vírus e bactérias - então quem tem coriza amarela, escarlatina em tratamento, monilíase oral...não deve nadar nestas piscinas...
Consideramos uma criança como "não-contaminante" quando está a pelo menos 24 horas sem nenhuma febre, nem uso de antitérmicos - e em determinadas doenças, mais do que isso. Quando estiver plenamente recuperada, pode voltar ao convívio das outras crianças.

Um estudo realizado na UTI-Adulto do Hospital Israelita Albert Einstein comparou o índice de infecções hospitalares em dois grupos de profissionais de saúde que tem contato intensivo com os pacientes: higienização das mãos álcool gel X lavagem com água e sabão.
Resultados: nas alas aonde houve uso só de álcool gel, os índices de infecção (habitualmente baixos) caíram mais ainda. Comprovaram que o método de higienização é extremamente eficaz.

Neste caso, nem um balde de álcool gel poderia amenizar...

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