Continuo falando sobre vacinas.
Nesta semana duas mães me perguntaram sobre calendários alternativos ou individualizados de vacinação, aqueles esquemas que alguns pediatras fazem: determinada vacina, não aplicar, outras, mudar radicalmente a data de aplicação.
Pérolas como "BCG só aos 6 meses" (enquanto a regra geral é de se aplicar BCG ainda na maternidade). Ou "meningite C não precisa", só na adolescência, como nos EUA...
Vamos lá: é uma irresponsabilidade e uma insanidade inventar regras de vacinação.
Para que nenhum médico queira fazer seu próprio calendário de vacinas, entidades médicas como a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Associação Brasileira de Imunizações criaram, com bases científicas, dados epidemiológicos e bom senso um calendário que deve ser seguido. Atualizado anualmente. No mundo todo é assim - evitando arroubos de criatividade individual.
É claro que pequenas variações - como adiantar um mês ou postergar um mês alguma vacina por conta de uma doença ou uma consulta - podem ser realizadas.
O que não se pode permitir é que algumas vacinas extremamente importantes deixem de ser aplicadas na idade certa.
A meningite, por exemplo, tem incidência de 4,62/100.000 habitantes em São Paulo, nos últimos anos. É de baixa incidência, mas existe. E devastadora, quando ocorre.
Como as doenças preveníveis são de frequência baixa, estes médicos (e alguns pais também) contam com a sorte. Azar é das crianças, sem poder de escolha, serem atendidas por estes pediatras.
Nesta semana duas mães me perguntaram sobre calendários alternativos ou individualizados de vacinação, aqueles esquemas que alguns pediatras fazem: determinada vacina, não aplicar, outras, mudar radicalmente a data de aplicação.
Pérolas como "BCG só aos 6 meses" (enquanto a regra geral é de se aplicar BCG ainda na maternidade). Ou "meningite C não precisa", só na adolescência, como nos EUA...
Vamos lá: é uma irresponsabilidade e uma insanidade inventar regras de vacinação.
Para que nenhum médico queira fazer seu próprio calendário de vacinas, entidades médicas como a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Associação Brasileira de Imunizações criaram, com bases científicas, dados epidemiológicos e bom senso um calendário que deve ser seguido. Atualizado anualmente. No mundo todo é assim - evitando arroubos de criatividade individual.
É claro que pequenas variações - como adiantar um mês ou postergar um mês alguma vacina por conta de uma doença ou uma consulta - podem ser realizadas.
O que não se pode permitir é que algumas vacinas extremamente importantes deixem de ser aplicadas na idade certa.
A meningite, por exemplo, tem incidência de 4,62/100.000 habitantes em São Paulo, nos últimos anos. É de baixa incidência, mas existe. E devastadora, quando ocorre.
Como as doenças preveníveis são de frequência baixa, estes médicos (e alguns pais também) contam com a sorte. Azar é das crianças, sem poder de escolha, serem atendidas por estes pediatras.
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Agradeço todos os comentários!
De acordo com normas do Conselho Federal de Medicina, determinadas orientações só podem ser feitas após consulta médica ou avaliação/seguimento - portanto não posso responder perguntas detalhadas e individualizadas neste canal.
Obrigado