O assunto bullying é "top of mind" quando se fala em educação e escolas, hoje em dia.
Uma escola no RJ teve que pagar R$ 35 mil de indenização a uma aluna que sofria bullying - porque, evidentemente, a escola fez vista grossa do problema.
Bullying, palavra difícil, nunca foi traduzida para o português.
Qual é a tradução de bullying?
Falta de educação em casa, falta de "base", falta de pai e/ou mãe - associados a uma escola fraca e omissa, que não protege seus alunos. Como o bullying não é só um fenômeno escolar, acho que os verdadeiros culpados são os pais.
Quando éramos criança, o bullying já existia. Tinha outro nome - não me pergunte qual - mas tinha.
É claro que as intrigas, panelinhas, fofocas e brigas eventuais fazem parte da infância e ajudam na formação dos indivíduos gregários que somos.
O excesso disso, a repetição e o exagero é que devem ser punidos de forma séria. Quem não tem capacidade de viver em sociedade, em harmonia com seus pares, deve ter tratamento adequado. E repito que a omissão vem de casa.
Pais de filhos violentos e provocadores parecem cegos. Nos casos que eu conheço desta falta-de-educação e falta-de-pais (chamada de bullying), fica evidente como os pais não sabem impor limites aos seus filhotes. A escola muitas vezes é conivente. Não faz a sua parte na educação, sua obrigação.
Na escola em que eu estudei o pré, o fundamental e o ginásio (lembra deste nome?) esta "falta de civilidade" era combatida de forma rigorosa. "Se os pais não educam, nós educamos. Se é impossível educar sem a ajuda dos pais, tchau". Cartas de advertência, suspensão e expulsão.
Acho que muitos foram salvos por esta conduta. Tanto os agredidos, como, principalmente, os agressores.
Na seara pediátrica, procuro separar o que é "culpa" da omissão dos pais e escola do que é doença, que tem tratamento. Um caso recente é de um menino de 9 anos com "TOD", transtorno opositor-desafiador, uma doença neurológica que merece tratamento medicamentoso. Quem olhasse de longe poderia até dizer que é bullying. Neste caso não houve omissão de ninguém. O TOD é caracterizado por uma enorme frustração ao "não", crianças que não aceitam regras e são violentas para impor seu ponto de vista. De certa forma, torna impossível o convívio social. Se não tratado adequadamente, vira "transtorno de conduta" - coisa séria, seriíssima.
Os pais, atentos, perceberam e estão tratando conforme as recomendações do neurologista. O resultado, excelente.
Algumas escolas estão se mobilizando, fazendo o papel de educação que seria destinado aos pais. Debates, conversas, fóruns, palestras. Numa reportagem do G1, vi que no Rio algumas escolas estão usando a técnica de José Datrino, o profeta Gentileza. Seu lema: gentileza gera gentileza. Clique aqui para ler mais sobre "o profeta".
Vamos praticar?
Uma escola no RJ teve que pagar R$ 35 mil de indenização a uma aluna que sofria bullying - porque, evidentemente, a escola fez vista grossa do problema.
Bullying, palavra difícil, nunca foi traduzida para o português.
Qual é a tradução de bullying?
Falta de educação em casa, falta de "base", falta de pai e/ou mãe - associados a uma escola fraca e omissa, que não protege seus alunos. Como o bullying não é só um fenômeno escolar, acho que os verdadeiros culpados são os pais.
Quando éramos criança, o bullying já existia. Tinha outro nome - não me pergunte qual - mas tinha.
É claro que as intrigas, panelinhas, fofocas e brigas eventuais fazem parte da infância e ajudam na formação dos indivíduos gregários que somos.
O excesso disso, a repetição e o exagero é que devem ser punidos de forma séria. Quem não tem capacidade de viver em sociedade, em harmonia com seus pares, deve ter tratamento adequado. E repito que a omissão vem de casa.
Pais de filhos violentos e provocadores parecem cegos. Nos casos que eu conheço desta falta-de-educação e falta-de-pais (chamada de bullying), fica evidente como os pais não sabem impor limites aos seus filhotes. A escola muitas vezes é conivente. Não faz a sua parte na educação, sua obrigação.
Na escola em que eu estudei o pré, o fundamental e o ginásio (lembra deste nome?) esta "falta de civilidade" era combatida de forma rigorosa. "Se os pais não educam, nós educamos. Se é impossível educar sem a ajuda dos pais, tchau". Cartas de advertência, suspensão e expulsão.
Acho que muitos foram salvos por esta conduta. Tanto os agredidos, como, principalmente, os agressores.
Na seara pediátrica, procuro separar o que é "culpa" da omissão dos pais e escola do que é doença, que tem tratamento. Um caso recente é de um menino de 9 anos com "TOD", transtorno opositor-desafiador, uma doença neurológica que merece tratamento medicamentoso. Quem olhasse de longe poderia até dizer que é bullying. Neste caso não houve omissão de ninguém. O TOD é caracterizado por uma enorme frustração ao "não", crianças que não aceitam regras e são violentas para impor seu ponto de vista. De certa forma, torna impossível o convívio social. Se não tratado adequadamente, vira "transtorno de conduta" - coisa séria, seriíssima.
Os pais, atentos, perceberam e estão tratando conforme as recomendações do neurologista. O resultado, excelente.
Algumas escolas estão se mobilizando, fazendo o papel de educação que seria destinado aos pais. Debates, conversas, fóruns, palestras. Numa reportagem do G1, vi que no Rio algumas escolas estão usando a técnica de José Datrino, o profeta Gentileza. Seu lema: gentileza gera gentileza. Clique aqui para ler mais sobre "o profeta".
Vamos praticar?
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