Acredito que todos já leram ou ficaram sabendo da criança de 3 anos que morreu afogada ontem, na aula de natação de uma escola particular em Moema, aqui em São Paulo.
Em julho passado, uma menina de 4 anos foi encontrada afogada na piscina de um hotel na Costa do Sauipe, Bahia.
Estatísticas norte-americanas: nos Estados Unidos, ocorrem cerca de 10 afogamentos de crianças (1 a 4 anos) ao dia, cerca de 4.000 por ano. A maior causa de mortalidade em crianças até 14 anos é acidental, sedo um quarto delas afogamentos.
- Dezenove porcento dos afogamentos ocorrem em piscinas públicas (hotéis, academias, escolas) supervisionadas por salva-vidas ou profissionais habilitados.
- Em 7 de cada 10 afogamentos as crianças estão sob os cuidados dos pais e foram deixadas sem supervisão por menos de 5 minutos.
- Piscinas são "14 vezes mais perigosas" do que veículos em relação à mortalidade infantil.
A maioria das crianças que morrem afogadas fazem aulas regulares de natação e tem acesso à piscinas "autorizadas" pelos pais ou cuidadores - casos como o da escola em São Paulo ou o hotel na Bahia. Não são crianças que escapam e pulam na piscina.
Porém, em todos os casos, há negligência doas adultos responsáveis.
As duas professoras foram presas imediatamente por homicidio doloso, pagaram fiança de R$ 10 mil reais (para quem vai esse dinheiro?) e estão em liberdade. É claro que a maior "prisão" das suas vidas estas professoras vão carregar para sempre, independente de qualquer ação penal...
Quem se reponsabiliza por crianças na água tem que ser muito sério e atento. Com grupos grandes (mais de 2 crianças por adulto), muito mais. Escolas precisam rever estes procedimentos de segurança... Afogamentos em crianças são silenciosos.
Sempre insisto muito com os pais sobre os riscos de piscina, mar e crianças. Estatísticas mostram que o problema é sério, ocorre em todas as classes sociais.
Crianças não sabem se defender de um monte de coisas, e expô-las a esses riscos é uma falha dos adultos.
Instituições tem que cuidar e se responsabilizar por tudo que ocorre nos seus domínios. Quem se lembra do balanço que matou a menina do Grande Hotel São Pedro, meses atrás?
Enormes indenizações e prisão dos responsáveis jamais vão diminuir a tristeza dos pais, mas já seria um bom começo para aumentar o cuidado de cada um com o próximo.
Fiquemos sempre atentos.
Em julho passado, uma menina de 4 anos foi encontrada afogada na piscina de um hotel na Costa do Sauipe, Bahia.
Estatísticas norte-americanas: nos Estados Unidos, ocorrem cerca de 10 afogamentos de crianças (1 a 4 anos) ao dia, cerca de 4.000 por ano. A maior causa de mortalidade em crianças até 14 anos é acidental, sedo um quarto delas afogamentos.
- Dezenove porcento dos afogamentos ocorrem em piscinas públicas (hotéis, academias, escolas) supervisionadas por salva-vidas ou profissionais habilitados.
- Em 7 de cada 10 afogamentos as crianças estão sob os cuidados dos pais e foram deixadas sem supervisão por menos de 5 minutos.
- Piscinas são "14 vezes mais perigosas" do que veículos em relação à mortalidade infantil.
A maioria das crianças que morrem afogadas fazem aulas regulares de natação e tem acesso à piscinas "autorizadas" pelos pais ou cuidadores - casos como o da escola em São Paulo ou o hotel na Bahia. Não são crianças que escapam e pulam na piscina.
Porém, em todos os casos, há negligência doas adultos responsáveis.
As duas professoras foram presas imediatamente por homicidio doloso, pagaram fiança de R$ 10 mil reais (para quem vai esse dinheiro?) e estão em liberdade. É claro que a maior "prisão" das suas vidas estas professoras vão carregar para sempre, independente de qualquer ação penal...
Quem se reponsabiliza por crianças na água tem que ser muito sério e atento. Com grupos grandes (mais de 2 crianças por adulto), muito mais. Escolas precisam rever estes procedimentos de segurança... Afogamentos em crianças são silenciosos.
Sempre insisto muito com os pais sobre os riscos de piscina, mar e crianças. Estatísticas mostram que o problema é sério, ocorre em todas as classes sociais.
Crianças não sabem se defender de um monte de coisas, e expô-las a esses riscos é uma falha dos adultos.
Instituições tem que cuidar e se responsabilizar por tudo que ocorre nos seus domínios. Quem se lembra do balanço que matou a menina do Grande Hotel São Pedro, meses atrás?
Enormes indenizações e prisão dos responsáveis jamais vão diminuir a tristeza dos pais, mas já seria um bom começo para aumentar o cuidado de cada um com o próximo.
Fiquemos sempre atentos.
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