Já postei aqui no blog sobre hiperativismo parental, uma espécie de obsessão dos pais em envolver seus filhos em infindáveis atividades lúdico-socias-culturais-intelectuais... Sou contra.
Fiquei contente em saber que está chegando ao Brasil o movimento "SlowKids", evento em prol da desaceleração da rotina das crianças.
É um movimento que apregoa tempo livre para as crianças.
O jornalista britânico Carl Honoré, que autor do livro "Sob Pressão" (Ed. Record), foi o primeiro a usar o termo "slow parenting", uma filosofia de criar filhos sem procurar compromissos para os pequenos em todas as brechas do dia.
Em um dos interessantes capítulos do livro, ele diz que o tédio é muito importante para que as crianças tenham criatividade para achar o que fazer.
Honoré acha também que crianças até os 5 anos não necessitam agenda com atividades estruturadas - a escola basta - e o resto é tempo livre.
É claro que o evento que inaugurou o "SlowKids" em São Paulo já foi uma pequena forma de hiperativismo - aonde 1500 pessoas se encontraram no parque da Água Branca para brincar sem eletrônicos, interagindo com os pais. Hora marcada para começar e acabar...
Acho que desacelerar é ir ao parque da Água Branca (já fui, recomendo!!) sem hora marcada, sem banners, sem monitores. Domingo é dia de cada um fazer o que quer, é dia de descanso...
De qualquer forma, entendo que é necessário promover a idéia, que sou 100% a favor.
No dia-a-dia da Clínica vejo como é infindável o número de atividades que os pais estruturam para os filhos - começando às vezes aos 5 meses de idade, em aulinhas de música e de multi-atividades (inclui cinema para as mães com seus bebês no colo, mamando ao ritmo de Almodóvar)...
Repetindo a frase final do meu post sobre esse excesso: crianças precisam também de estímulos bem simples, como sentar por horas e brincar de forma não-pedagógica com seus pais ou cuidadores. Brincadeiras intuitivas, sem manual de instrução, sem fisioterapeutas orientando, sem hiperativismo parental...
Fiquei contente em saber que está chegando ao Brasil o movimento "SlowKids", evento em prol da desaceleração da rotina das crianças.
É um movimento que apregoa tempo livre para as crianças.
O jornalista britânico Carl Honoré, que autor do livro "Sob Pressão" (Ed. Record), foi o primeiro a usar o termo "slow parenting", uma filosofia de criar filhos sem procurar compromissos para os pequenos em todas as brechas do dia.
Em um dos interessantes capítulos do livro, ele diz que o tédio é muito importante para que as crianças tenham criatividade para achar o que fazer.
Honoré acha também que crianças até os 5 anos não necessitam agenda com atividades estruturadas - a escola basta - e o resto é tempo livre.
É claro que o evento que inaugurou o "SlowKids" em São Paulo já foi uma pequena forma de hiperativismo - aonde 1500 pessoas se encontraram no parque da Água Branca para brincar sem eletrônicos, interagindo com os pais. Hora marcada para começar e acabar...
Acho que desacelerar é ir ao parque da Água Branca (já fui, recomendo!!) sem hora marcada, sem banners, sem monitores. Domingo é dia de cada um fazer o que quer, é dia de descanso...
De qualquer forma, entendo que é necessário promover a idéia, que sou 100% a favor.
No dia-a-dia da Clínica vejo como é infindável o número de atividades que os pais estruturam para os filhos - começando às vezes aos 5 meses de idade, em aulinhas de música e de multi-atividades (inclui cinema para as mães com seus bebês no colo, mamando ao ritmo de Almodóvar)...
Repetindo a frase final do meu post sobre esse excesso: crianças precisam também de estímulos bem simples, como sentar por horas e brincar de forma não-pedagógica com seus pais ou cuidadores. Brincadeiras intuitivas, sem manual de instrução, sem fisioterapeutas orientando, sem hiperativismo parental...
Não posso imaginar nada pior para uma criança que Almodovar...
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